terça-feira, 14 de novembro de 2006

Era a ti que eu queria ver sorrir!
Sempre que para ti olhava
E te via a rir
Meu coração se alegrava
E no mesmo instante pensava:
Para longe de mim ele não vai partir…
Mas era tudo uma ilusão
Ao fim do dia matei minha paixão
Quando te vi abraçar
Alguém que irias amar
E quem sabe até casar…
Desfaleci e quase caí
De meus olhos ficaram a brotar
Lágrimas de sangue por tanto te adorar!
Mas de nada me adiantou
Pois meu amor nem para mim olhou.
Meu sorriso por momentos perdi
Em alguns dias adoeci
E deste mundo quase desapareci.
Ao médico tive que recorrer,
Encontrar força para viver
E desistir de morrer!
Com o carinho e atenção
Que me transmitiram ao coração
As pessoas que me amam,
Eis que me consegui levantar
E de novo encontrar
Um sorriso para libertar!
Hoje aqui sentada
Embora um pouco magoada
Já posso a todos sorrir
Sem sequer transmitir
Que meu desolado coração
Está destroçado de paixão
Por alguém que me afundou na ilusão…

(29 Maio 2003 - 16h37)

Em silêncio naveguei pelo mar dos teus olhos
Tinha em mente um único objectivo
Procurar-te…
Seria difícil olhar para ti e ver-te…
Apresentavas alguma redundância
Estavas perdido dentro de ti
E eu queria procurar-te…
Deslizei da mais alta colina
Percorri vários vales e montanhas
Eram jardins e montanhas com as mais belas flores
Só a ti eu não encontrava.
Teu mundo…
Teu mundo só teu
Onde nada nem ninguém podia entrar…
Mas eu continuava a procurar.
Eis que te fui encontrar
Sentado num precipício à beira mar
Para ti sorri e nada precisei dizer
Apenas teu rosto algo reflectia…
A tristeza à muito esquecida!
Um sorriso libertei
Meus braços para ti não cruzei
Minha mão te auxiliou
E tudo naquele lugar se apagou
Aquele precipício à muito recordado
Por nós será sempre lembrado
Como o dia que nos aproximou…

(17 Março 2003 - 17h12)

Mais uma noite que se prolonga
Com ela se junta o limitar da tristeza!
É o último dia do ano
E por mais que tente procurar
Por mais que me tente lembrar
Nada de novo consigo encontrar!
Parece que nada mudou...
Nada na minha vida se alterou...
O silêncio continua a percorrer-me a alma
Por vezes desespero, perco a calma
Mas de nada adianta...
Continuas longe...
Muito longe...
Junto a mim apenas permanece a ilusão!
Junto a mim apenas permanece a decepção!
Tento em vão viver um dia de cada vez...
Mas de que adianta se TU não voltas
De que adianta se TU não bates aquela porta!!
E aqui continuo eu no meio da escuridão
Perdida na ilusão de um dia conquistar...
Quem sabe...
O teu coração!!!

(31 de Dezembro 2002 - 2h18)

sábado, 7 de outubro de 2006

Porque Choro Eu??


Porque choro eu??
Porque deslizam plo meu rosto
Lágrimas de saudade?
Sentirás tu, que o céu escureceu
Sentirás tu, que em meu coração choveu?
Penso em ti…
Destroem-me os pensamentos
Só de pensar que estás nos braços dela
Quando era eu que lá queria estar.
Porque te afastas-te de mim??
Terás resposta para esta pergunta?
Será que algum dia a vais ter??
Não estaria nosso futuro traçado
Desde aquele encontro nunca marcado??
Nada nem ninguém me vai responder
Essas respostas eu nunca vou ter…
Apenas permanece o traço da saudade
Apenas permanecem as lágrimas
Que deixam meu rosto molhado.
Mas…
Para que choro eu…
Tá visto que para mim não voltas
Não é para mim que teus braços soltas
É a ela que amas é por ela que clamas
E eu…
Porque choro eu??

( 2 de Setembro 2002 - 01h42)

Silêncio...


Sorri para mim...
Onde quer que estejas
Onde quer que passes teus dias
Por favor pensa em mim!
Não deixes que tudo tenha sido em vão
Não me deixes morrer na confusão
Eu vejo aos meus dias um fim...
Quero e necessito perceber o que está a acontecer
Quero por demais os teus pensamentos compreender!!
Terei cometido algum erro??
Será teu coração duro como o ferro??
Eu acredito que não,
Mas mesmo assim,
Deixas que eu viva na desilusão.
Não manifestas sequer um gesto,
Não me transmites uma palavra.
Vivo no silêncio,
Silêncio esse que é a única coisa que me dás
Silêncio esse que me maltrata
Silêncio esse que aos poucos me mata!
Grita...
Eu preciso de te ouvir...
Ou serão tuas palavras mudas??
Ou serão meus ouvidos insensíveis ao teu som??
Já não sei,
Mas acredita que te quero entender...
Eu já tentei,
Eu continuo a tentar,
Mas mesmo assim continuo,
Sem uma palavra tua escutar!!

(18 de Agosto 2002 - 21h55)

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Vem...


Vem...
Mais que nunca anseio pla tua vinda!
Sinto-me angustiada e não sei ao certo qual o motivo.
Queria tanto poder ter-te junto de mim!
Em minha boca se formula a palavra NÃO
Quando na verdade queria dizer SIM.
Em todos estes anos de luta
Quando para ti sorria
Aos poucos por dentro morria!!!
Nego ao mundo que te amo
Nego a mim mesma que te quero amar!
Em outros rumos minha vida dirigi
Em outros “portos” meu barco atraquei
Mas foi a ti que eu sempre amei.
Por mais vezes que eu diga NÃO
Por mais vezes que eu pense: É ilusão!
Meu corpo estremece de raiva
Meus olhos chispam de paixão,
Porque é a ti que eu quero
É a ti que eu amo
É a ti que direi SIM...
É a ti que eu quero até ao fim...
Vem...

(13 de Agosto 2002 - 15h35)

Mãe


Querida Mãe!
Hoje apeteceu-me escrever-te…
Há tantos anos que isto não acontece!
Mas agora, momentos estes de desalento
Em que não sei que fazer,
Mergulho na solidão e então vejo…
Vejo tudo o que me rodeia,
Tomo um pouco mais de atenção, penso…
Andas tu a matar-te em vida,
Para dar um futuro a quem o não tem.
Sim, chego a essa conclusão!
Tou num poço sem fundo!
Não vejo solução para nada.
Choras tu por mim
E eu por ti, por nada te conseguir dar!
Nada te consigo demonstrar!
Até a minha alegria, eu tenho de fingir.
Em que mundo eu vivo.
Sorrir quando minha vontade é chorar
Viver quando meu desejo é morrer.
Mas tu não mereces tal sofrer.
Queres o mundo nos dar.
Eu queria tanto aceitar,
Mas não sei se um dia terei forças
Forças para tudo disfarçar,
Será que algum dia me vais encontrar
Em descanso, e a sonhar…
A sonhar com uma alegria maior.

(13 de Fevereiro de 2001 - 02h21)

A Noite Que Sou Eu



Que sombria estás tu hoje!
Teu Céu escuro, onde apenas
A Lua e as Estrelas brilham
Têm uma certa luminosidade!
Hoje nem o vento contigo nada quer!
Parece uma noite de Verão!
O Ar é quente porque estás viva
E o sangue ainda te corre plas veias.
No centro do teu mundo escuro
Nenhuma pessoa vagueia,
Encontram-se escondidas, com medo…
Com medo da tua luz forte que as cega.
Luz essa que em breve se apagará,
Porque chega o dia e o Sol chega também!
Pronto e disposto a tapar tua beleza.
É tão forte e radioso que dispensa
O brilho das tuas amigas estrelas.
Mas… também quem precisa delas, não é?
Luas todos nós temos…
Estrelas por vezes também
Basta que qualquer coisa corra mal
E aí estão elas, brilhantes,
E sorrateiramente invadem teu rosto
Ficando tu noite triste
Lavada em estrelas
Exactamente como agora!
Que sombria noite está!!

( 13 de Fevereiro de 2001 - 02h08)