
Querida Mãe!
Hoje apeteceu-me escrever-te…
Há tantos anos que isto não acontece!
Mas agora, momentos estes de desalento
Em que não sei que fazer,
Mergulho na solidão e então vejo…
Vejo tudo o que me rodeia,
Tomo um pouco mais de atenção, penso…
Andas tu a matar-te em vida,
Para dar um futuro a quem o não tem.
Sim, chego a essa conclusão!
Tou num poço sem fundo!
Não vejo solução para nada.
Choras tu por mim
E eu por ti, por nada te conseguir dar!
Nada te consigo demonstrar!
Até a minha alegria, eu tenho de fingir.
Em que mundo eu vivo.
Sorrir quando minha vontade é chorar
Viver quando meu desejo é morrer.
Mas tu não mereces tal sofrer.
Queres o mundo nos dar.
Eu queria tanto aceitar,
Mas não sei se um dia terei forças
Forças para tudo disfarçar,
Será que algum dia me vais encontrar
Em descanso, e a sonhar…
A sonhar com uma alegria maior.
(13 de Fevereiro de 2001 - 02h21)
Hoje apeteceu-me escrever-te…
Há tantos anos que isto não acontece!
Mas agora, momentos estes de desalento
Em que não sei que fazer,
Mergulho na solidão e então vejo…
Vejo tudo o que me rodeia,
Tomo um pouco mais de atenção, penso…
Andas tu a matar-te em vida,
Para dar um futuro a quem o não tem.
Sim, chego a essa conclusão!
Tou num poço sem fundo!
Não vejo solução para nada.
Choras tu por mim
E eu por ti, por nada te conseguir dar!
Nada te consigo demonstrar!
Até a minha alegria, eu tenho de fingir.
Em que mundo eu vivo.
Sorrir quando minha vontade é chorar
Viver quando meu desejo é morrer.
Mas tu não mereces tal sofrer.
Queres o mundo nos dar.
Eu queria tanto aceitar,
Mas não sei se um dia terei forças
Forças para tudo disfarçar,
Será que algum dia me vais encontrar
Em descanso, e a sonhar…
A sonhar com uma alegria maior.
(13 de Fevereiro de 2001 - 02h21)
1 comentário:
muito bom... mas ao mesmo tempo muito monotono...
porque tanta tristeza?
alegra-te rapariga, olha pas coisas boas da vida...
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