sábado, 7 de outubro de 2006

Porque Choro Eu??


Porque choro eu??
Porque deslizam plo meu rosto
Lágrimas de saudade?
Sentirás tu, que o céu escureceu
Sentirás tu, que em meu coração choveu?
Penso em ti…
Destroem-me os pensamentos
Só de pensar que estás nos braços dela
Quando era eu que lá queria estar.
Porque te afastas-te de mim??
Terás resposta para esta pergunta?
Será que algum dia a vais ter??
Não estaria nosso futuro traçado
Desde aquele encontro nunca marcado??
Nada nem ninguém me vai responder
Essas respostas eu nunca vou ter…
Apenas permanece o traço da saudade
Apenas permanecem as lágrimas
Que deixam meu rosto molhado.
Mas…
Para que choro eu…
Tá visto que para mim não voltas
Não é para mim que teus braços soltas
É a ela que amas é por ela que clamas
E eu…
Porque choro eu??

( 2 de Setembro 2002 - 01h42)

Silêncio...


Sorri para mim...
Onde quer que estejas
Onde quer que passes teus dias
Por favor pensa em mim!
Não deixes que tudo tenha sido em vão
Não me deixes morrer na confusão
Eu vejo aos meus dias um fim...
Quero e necessito perceber o que está a acontecer
Quero por demais os teus pensamentos compreender!!
Terei cometido algum erro??
Será teu coração duro como o ferro??
Eu acredito que não,
Mas mesmo assim,
Deixas que eu viva na desilusão.
Não manifestas sequer um gesto,
Não me transmites uma palavra.
Vivo no silêncio,
Silêncio esse que é a única coisa que me dás
Silêncio esse que me maltrata
Silêncio esse que aos poucos me mata!
Grita...
Eu preciso de te ouvir...
Ou serão tuas palavras mudas??
Ou serão meus ouvidos insensíveis ao teu som??
Já não sei,
Mas acredita que te quero entender...
Eu já tentei,
Eu continuo a tentar,
Mas mesmo assim continuo,
Sem uma palavra tua escutar!!

(18 de Agosto 2002 - 21h55)

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Vem...


Vem...
Mais que nunca anseio pla tua vinda!
Sinto-me angustiada e não sei ao certo qual o motivo.
Queria tanto poder ter-te junto de mim!
Em minha boca se formula a palavra NÃO
Quando na verdade queria dizer SIM.
Em todos estes anos de luta
Quando para ti sorria
Aos poucos por dentro morria!!!
Nego ao mundo que te amo
Nego a mim mesma que te quero amar!
Em outros rumos minha vida dirigi
Em outros “portos” meu barco atraquei
Mas foi a ti que eu sempre amei.
Por mais vezes que eu diga NÃO
Por mais vezes que eu pense: É ilusão!
Meu corpo estremece de raiva
Meus olhos chispam de paixão,
Porque é a ti que eu quero
É a ti que eu amo
É a ti que direi SIM...
É a ti que eu quero até ao fim...
Vem...

(13 de Agosto 2002 - 15h35)

Mãe


Querida Mãe!
Hoje apeteceu-me escrever-te…
Há tantos anos que isto não acontece!
Mas agora, momentos estes de desalento
Em que não sei que fazer,
Mergulho na solidão e então vejo…
Vejo tudo o que me rodeia,
Tomo um pouco mais de atenção, penso…
Andas tu a matar-te em vida,
Para dar um futuro a quem o não tem.
Sim, chego a essa conclusão!
Tou num poço sem fundo!
Não vejo solução para nada.
Choras tu por mim
E eu por ti, por nada te conseguir dar!
Nada te consigo demonstrar!
Até a minha alegria, eu tenho de fingir.
Em que mundo eu vivo.
Sorrir quando minha vontade é chorar
Viver quando meu desejo é morrer.
Mas tu não mereces tal sofrer.
Queres o mundo nos dar.
Eu queria tanto aceitar,
Mas não sei se um dia terei forças
Forças para tudo disfarçar,
Será que algum dia me vais encontrar
Em descanso, e a sonhar…
A sonhar com uma alegria maior.

(13 de Fevereiro de 2001 - 02h21)

A Noite Que Sou Eu



Que sombria estás tu hoje!
Teu Céu escuro, onde apenas
A Lua e as Estrelas brilham
Têm uma certa luminosidade!
Hoje nem o vento contigo nada quer!
Parece uma noite de Verão!
O Ar é quente porque estás viva
E o sangue ainda te corre plas veias.
No centro do teu mundo escuro
Nenhuma pessoa vagueia,
Encontram-se escondidas, com medo…
Com medo da tua luz forte que as cega.
Luz essa que em breve se apagará,
Porque chega o dia e o Sol chega também!
Pronto e disposto a tapar tua beleza.
É tão forte e radioso que dispensa
O brilho das tuas amigas estrelas.
Mas… também quem precisa delas, não é?
Luas todos nós temos…
Estrelas por vezes também
Basta que qualquer coisa corra mal
E aí estão elas, brilhantes,
E sorrateiramente invadem teu rosto
Ficando tu noite triste
Lavada em estrelas
Exactamente como agora!
Que sombria noite está!!

( 13 de Fevereiro de 2001 - 02h08)